Documentando-nos para a viagem para as Bahamas vimos o excelente sítio oficial do Ministério do Turismo das Bahamas. O sítio não tem páginas em português. Por isso usamos o sítio em inglês: Uma parte dele, dedicado aos turistas estadounidendes, é de longe o mais abrangente. Explorando a seção do sítio em inglês fomos atraídos por um programa organizado pelo Ministério do Turismo chamado “People-to-People Experience”: É um programa gratuito, que permite, que experimenta a cultura, o estilo de vida, a gastronomia, a história e o conhecimento dos habitantes das Bahamas.
Para participar basta preencher os formulários de inscrição do sítio, indicando o local e as datas da estadia, o que pretende visitar e quais são os vossos interesses. O escritório de turismo promete usar esta informação para encontrar um embaixador/uma embaixatriz das Bahamas, que irá melhorar a nossa experiência de férias, compartilhando o seu modo de vida com a gente deste país. Entre as opções são mencionados: A oportunidade de desfrutar duma refeição autêntica das Bahamas, participar numa cerimónia religiosa ou canções religiosas, visitar uma escola local ou participar numa festa de chá (Tea party).
“O que está em jogo é algo que eu gostaria de fazer aqui, onde eu moro para dar uma ideia da nossa vida aos turistas doutros países: Eu penso, que seria bom para ser capaz de receber os visitantes no nosso país, a fim de fazê-los descobrir o mais escondido e o mais belo das nossas terras, deixam-os aprender algo sobre o nosso estilo de vida, o que comemos e como vivemos … parece que nas Bahamas vale a pena de fazê-lo … Parabéns.”
Encantados desta oportunidade decidimos preencher o formulário em linha. Optamos para uma visita à uma escola primária para envolver os nossos dois filhos – Andrea e Mattia. Três dias após o preenchimento do formulário entramos em contato com a nossa “embaixatriz”: Samantha Gierszewski-Fox, que trabalha para o Ministério do Turismo das Bahamas em Long Island.
Respondemos por correio-e e no dia seguinte recebemos um outro correio-e da nossa embaixatriz, que nos informa, que já marcou uma reunião com uma escola primária de Long Island para dar a conhecer a nós e aos nossos filhos uma escola local e conhecer mais crianças na mesma faixa etária. Tudo era muito eficiente. Os dias passam e nos aproximamos à data da nossa partida. Durante esse período trocamos com a nossa embaixatriz vários correios-e.
O dia antes da notícia da visita à escola nós escrevemos um correio-e à Samantha para confirmar a visita. Poucos minutos depois ela responde e em seguida chama-nós ao telefone, confirmando, que a visita à escola terá lugar o dia seguinte. Na manhã seguinte Samantha passa pelo hotel, onde estávamos e nós leva à visita da escola.
Uma experiência realmente interessante: Visitamos uma escola primária – a Glintons Primary School no Clifton Settlement – , uma pequena aldeia de Long Island. A escola é formada por três classes de crianças. Fomos calorosamente recebidos pela diretora, a Sra. Ruth Smith, e por professores, que agradecemos pela oportunidade, que nós foi dada. As crianças foram fabulosas e elas confraternizaram imediatamente apesar das limitações de língua. Fomos recebidos por um coro de boas-vindas. As crianças são todas vestidas de camisa amarela, laço verde e calças verdes. As meninas têm uma camisa amarela, uma macacão e uma saia verde. Parece ser como numa escola da Grã-Bretanha.
A escola é pequena, mas muito bonita e equipada com instalações para praticar jogos ao ar livre: Escorregas e balanços. Uma pequena quadra de basquete é usada para atividades infantis. As salas de aula são luminosas e acolhedoras com mesas, quadros negros e livros. A educação nas Bahamas é obrigatória a partir dos 5 até os 16 anos. A escola primária dura seis anos e em seguida as crianças vão à escola secundária, que tem uma duração de cinco anos. Durante estes cinco anos as crianças freqentam um curso de escola secundária por três anos e depois um curso de escola avançada por dois anos. A educação é ministrada na língua inglesa. A educação pública é fornecida pelo Ministério da Educação e Cultura e é gratuito para todos.
Visitamos as três classes. Imediatamente Andrea permaneceu numa classe para seguir a lição das crianças de sua idade, enquanto Mattia foi para uma outra classe, mas não quer estar sozinho e levou um pouco de tempo para voltar ao seu irmão. Entregamos os desenhos de criança, que Andrea e os seus colegas de escola tinham feito especialmente para esta visita. As crianças das Bahamas pareciam muito curiosas. Levávamos alguns cartões postais dos lugares, onde vivemos para fazer compreender às crianças, de onde viemos, mas infelizmente temos esquecido estes bilhetes postais na mochila. Teria sido bom para ver as diferenças de paisagens, de vegetação e os edifícios entre o nosso país e as Bahamas. Será para a próxima vez …
Quando a campainha tocou a recreação, as crianças, depois de ter arrumado as suas coisas, correram para fora para jogar. Uma menina, interessada a sério no Mattia, não deixá-lo apenas um segundo, enquanto Andrea foi acompanhado aos jogos por três novos amigos pequenos. Juntos eles utilizaram os escorregões e balanços.
A diretora gentilmente nos informou, que no dia seguinte teria lugar ginástica e que as nossas crianças pudessem voltar a jogar com as crianças locais. Pensariamos a encontrar alguém para acompanhar-nos à escola. Andrea queria voltar no dia seguinte, mas Mattia não queria voltar. Finalmente relutantemente tevemos que recusar a oferta da diretora gentil.
Após uma hora de nossa visita à escola a embaixatriz Samantha pediu-nos para visitar o monumento dedicado a Cristóvão Colombo, que está localizado no extremo norte da ilha. Aceitávamos de bom grado para ser capaz de ver este lugar histórico, onde Cristóvão Colombo fez a sua terceira chegada no Novo Mundo, descoberto por ele, que seria chamado “América” em honra do florentino Amerigo Vespucci, o primeiro a compreender, que as terras descobertas por Colombo não fazem parte da Ásia, mas são um outro continente.
O caminho para o monumento fica aos limites da praticidade com um carro normal. Mas o lugar, onde fica o monumento, que oferece vistas espectaculares sobre a baía abaixo, vale a inconveniência da estrada, quer dizer do caminho do campo. O panorama estende-se desde o cabo, onde há o monumento, até por volta duma grande lagoa com água azul e cordões de areia branca. Em frente ao monumento encontra-se um farol e após um precipício pode ver a entrada para a lagoa das ondas do oceano.
Voltando para trás a nossa guia leva-nos ao ponto mais setentrional da estrada da ilha. Ao longo do caminho irá mostrar os nomes e qualidades dalgumas plantas presentes. A partir daqui um caminho curto, que começa depois da travessia duma ponte de concreto quase completamente destruída pelo último furacão, leva à outra praia do lado do oceano. Infelizmente a praia está cheia de lixo, provavelmente trazido pela tempestade do último furacão, que atingiu a ilha há apenas dois meses.
Samantha oferece-nos também uma visita ao Dean’s Blue Hole, o mais profundo buraco marinho azul do mundo, que está localizado no sul da ilha a 80 km, de onde estamos. Mas as crianças estão cansadas e fazer 160 km de estrada seria um problema. Assim não queremos tirar vantagem da bondade da nossa anfitriã. Mas o programa “People to People” é verdadeiramente uma experiência a fazer!
Texto português corrigido por Dietrich Köster.