A arte da tecelagem de tapetes é uma das obras melhor conhecidas do artesanato e da arte do Irão. Este tipo de arte é praticada no Irão desde a Idade de Bronze de acordo com estudos recentes. A arte de tecelagem no Irão é conhecida pelo menos por 3.500 anos. O Irão é o maior produtor e exportador de tapetes feitos à mão. Neste país são produzidos três quartos da produção mundial de tapetes feitos à mão. A beleza e a excelente reputação de tapetes persas são qualidades bem conhecidas no mundo inteiro e neste museu existem tapetes interessantes de todas as regiões do Irão.
Teerã hospeda o mais importante museu do tapete do Irão. O Carpet Museum of Iran está localizado num edifício de arquitectura moderna, construído entre 1976 e 1978 como um projeto da última imperatriz do Irão, Farah Diba Pahlavi. O edifício em seu formato lembra um tear para tecer tapetes e foi inaugurado no dia 11 de fevereiro de 1978. O museu, localizado na área central da cidade de Teerã, encontra-se na parte noroeste do vasto parque Laleh (Pârk-e Laleh).
O Museu de tapetes iranianos expõe uma variedade de tapetes persas, que datam dos séculos 18, 19 e 20 originando do Irão inteiro. As salas de exposição do museu ocupam 3.400 metros quadrados, divididos em duas galerias de exposição. A galeria no rés do chão apresenta colecções permanentes de tapetes. Existem exemplos maravilhosos de tapetes do país inteiro, bem como uma demonstração do processamento dum tapete para a tecelão e as amostras de tingimento. A galeria no andar de cima é usada para exposições temporárias. Dentro do museu há uma biblioteca bem abastecida, contendo 7.000 livros dedicados à arte e à história do tapete.
Geralmente o museu está aberto entre as 9 e 17 horas seis dias por semana durante o ano inteiro. Na primavera e no verão o museu fecha às 18 horas. O museu está sempre fechado às segundas-feiras e durante as festas religiosas. O bilhete de entrada custa 25.000 Rials para os não-iranianos e 2.500 Rials para os iranianos. Dentro do museu é permitido fotografar sem flash.
Texto português corrigido por Dietrich Köster.